Mapear, até 15 de maio, as principais demandas da advocacia relacionadas à estrutura e ao funcionamento do Sistema de Justiça em Santa Catarina é o objetivo do presidente da OAB/SC, Juliano Mandelli. A primeira de uma série de assembleias voltadas à escuta da advocacia foi realizada nesta quarta-feira (9), marcando o início de uma mobilização que busca reunir os pleitos de advogados e advogadas de todas as regiões do Estado. Após a consolidação do diagnóstico final, as demandas serão levadas à discussão com os tribunais de Santa Catarina.
Em encontro on-line, os presidentes das Subseções da Grande Florianópolis, do Meio-Oeste, Oeste e Extremo Oeste catarinense reuniram-se com Mandelli e com a diretora de Relacionamento com a Justiça do Trabalho da OAB/SC, Rejane Sanchez; o diretor de Relacionamento com a Justiça Estadual, Adriano Tavares; o diretor de Relacionamento com a Justiça Eleitoral, Luis Bessa Neto; e o diretor de Relacionamento com a Justiça Federal, Jorge Mazera.
A partir desse levantamento colaborativo, a OAB/SC apresentará as pautas aos tribunais competentes e seguirá acompanhando, com firmeza, as medidas que serão adotadas. “Queremos ouvir diretamente a advocacia. É a partir dessa escuta que vamos construir um diagnóstico real e propor soluções eficazes aos tribunais”, reiterou Mandelli.
“A advocacia trabalhista enfrenta particularidades importantes em cada região. Essa escuta qualificada é essencial para que possamos propor melhorias com base na vivência de quem atua diariamente no contencioso e também no consultivo. De igual modo, fomenta o diálogo entre Advocacia e Jurisdição, qualificando ainda mais a prestação de serviços jurídicos”, ressaltou Rejane Sanchez.
“O levantamento que estamos construindo junto às subseções nos permitirá levar ao TJSC uma pauta concreta, fundamentada nas reais dificuldades da advocacia estadual, como estrutura, celeridade e interlocução institucional”, enfatizou Adriano Tavares.
“A presença da advocacia na Justiça Eleitoral é constante e estratégica, especialmente em anos eleitorais. Identificar os pontos de atenção e propor avanços é fundamental para assegurar um ambiente sempre seguro e eficiente para o exercício profissional”, destacou Luis Bessa Neto.
“A realidade da advocacia que atua na Justiça Federal é desafiadora, sobretudo fora dos grandes centros. Ouvindo quem está na base, conseguiremos apresentar propostas que realmente atendam às necessidades do interior do estado”, salientou Jorge Mazera.