A exposição itinerante “As Cores de Cada Vida”, que retrata de forma estilizada mulheres vítimas de feminicídio em Santa Catarina, foi aberta oficialmente nesta terça-feira (16), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. A OAB Santa Catarina, como parceira e apoiadora de projetos que apoiam a mulher vítima de violência, participou da solenidade de estreia.
A seccional foi representada pela presidente da Comissão da Mulher Advogada, Karen Nascimento, que estendeu ao presidente da ALESC, Mauro de Nadal, os cumprimentos da presidente da OAB/SC, Cláudia Prudêncio, pela iniciativa de dar visibilidade ao projeto.
Sobre a exposição
A exposição é uma iniciativa do programa “PC por elas” da Polícia Civil de Santa Catarina, que conta com o apoio do OVM/SC na promoção do evento na ALESC, no período de 15 a 26 de maio de 2023.
Na sua concepção, o projeto "As Cores de Cada Vida" foi idealizado pela psicóloga da policial civil Clarissa Moreira Enderle, da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso (DPCAMI/PCSC) de Tubarão, e institucionalizado pela Polícia Civil.
A exposição consiste em retratos estilizados por artistas catarinenses de mulheres vítimas de feminicídio e de tentativa de feminicídio nos municípios de Tubarão, Criciúma, Araranguá, Braço do Norte, Içara e Laguna nos anos de 2012 a 2021, e em um documentário. A intenção é que cada caso deixe de ser um número estatístico para ganhar vida pela mão de artistas, em suas cores mais vívidas, evidenciando a importância dos papéis desempenhados por essas mulheres em nossa sociedade.
Apoio às mulheres vítimas de violência
A OAB/SC, por meio de suas comissões temáticas como Mulher Advogada, Direito da Vítima e Combate de Violência Doméstica, vem desenvolvendo e participando de ações em benefício dessas mulheres.
A mais recentemente o OAB Por Elas foi institucionalizado e passou por uma ampliação que visa atender todas as 53 subseções de Santa Catarina. A iniciativa atua com o amparo gratuito às mulheres hipossuficientes em situação de violência. O atendimento é realizado por advogadas voluntárias a partir do registro do Boletim de Ocorrência. A realização do projeto é possível a partir da Polícia Civil (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e do Poder Judiciário.