Na manhã desta quarta-feira (12), a Polícia Civil de Santa Catarina, por meio de seu delegado-geral, Ulisses Gabriel, através da Delegacia de Defraudações (DEIC), junto ao Núcleo de Inteligência e Segurança Institucional do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, deflagrou a operação “Alvará Fake”. A ação atende um pedido da presidente da OAB Santa Catarina, Cláudia Prudêncio, para combater crimes de fraude cometidos contra clientes, escritórios de advocacia e magistrados.
A operação contou com o apoio da Polícia Civil do Ceará, Polícia Civil do Rio de Janeiro e da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, através do projeto M.O.S.A.I.C.O. Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva nas cidades de Pacatuba, Maracanaú e Cascavel, localizadas no Ceará, visando esclarecer o golpe do falso precatório, além de outros dois mandados de prisão preventiva na manhã de ontem, terça-feira (11), na Capital do Rio de Janeiro.
A presidente da Seccional catarinense, Cláudia Prudêncio, ressaltou a importância da ação e da sempre presente efetividade da Polícia Civil de Santa Catarina. “Desde que tivemos conhecimento desse tipo de ação criminosa, estamos em contato frequente com a Polícia Civil, que desde sempre, vem nos dando uma resposta rápida e efetiva. Agradecemos pelo trabalho realizado pela Polícia Civil de nosso Estado, por meio de seu delegado-geral, Ulisses Gabriel, em sempre se atentar e buscar solucionar nossas demandas, que são mútuas, pelo bem-estar da sociedade e justiça. A OAB fica extremamente feliz pelo resultado da operação, que provém da ótima interlocução entre as Insituições”, afirmou.
Segundo as investigações, o prejuízo somado das vítimas ultrapassam 3 milhões de reais, existindo ainda, vítimas em outros Estados. Na operação, foram apreendidos aparelhos eletrônicos, que serão analisados para a continuidade das investigações e identificação dos demais envolvidos.
Sobre o golpe
De acordo com o repassado pela Polícia Civil, os investigados, após entrarem em contato com as vítimas, residentes no Estado de Santa Catarina, se passavam por advogados de grandes escritórios de advocacia e magistrados catarinenses, informando que as vítimas tinham valores de precatórios a receber, sendo necessário a antecipação de valores a título de taxas e emolumentos. Os documentos utilizados no golpe continham o símbolo do Poder Judiciário Catarinense e informações de processos reais.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC