Iniciando a agenda desta quinta-feira (23), a presidente da OAB Santa Catarina, Cláudia Prudêncio, e a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SC, Valéria Zanette, marcaram presença na abertura da IX Conferência Internacional de Direitos Humanos, realizada pela OAB Nacional e pela OAB São Paulo, em Campinas/SP.
O evento, que segue sua programação amanhã (24), reunirá, ao longo dos dias, os maiores especialistas, entidades governamentais, organizações não governamentais e outras entidades que atuam na defesa dos Direitos Humanos no Brasil e no exterior, com o objetivo de discutir a criação de mecanismos concretos para a manutenção e efetivação dos Direitos Humanos.
“Vivemos em um mundo que, desde sempre, traz consigo o desafio diário da Justiça e da igualdade, valores essenciais para nós, advogados e advogadas. Muito mais do que fazer valer a lei, temos o compromisso de zelar pela dignidade humana e de seus direitos. Isso significa trabalhar em conjunto com governos, instituições e comunidades para fortalecer os mecanismos de proteção e garantir que ninguém seja deixado para trás”, ressaltou a presidente da OAB/SC, Cláudia Prudêncio.
“Apesar dos desafios estamos avançando, isso nos dá esperança na luta pelos Direitos Humanos. De modo que esta IX Conferência Internacional dos Direitos Humanos, promovida pela Ordem, torna-se ainda mais imprescindível para refletir e debater medidas em prol da sua promoção e defesa. Não há como falar de implementação dos Direitos Humanos sem uma advocacia qualificada para defender esses Direitos. A implementação dos Direitos Humanos se dá pelo devido acesso à justiça, mediante uma advocacia que tem as suas prerrogativas respeitadas, que seja dignamente remunerada e que possa, assim, representar o direito de toda a sociedade e não uma parcela privilegiada”, afirmou o vice-presidente da CFOAB, Rafael Horn, que conduziu a cerimônia de abertura do evento.
”Fortalecer os direitos humanos passa também por manter viva a memória de um passado triste e recente do nosso país, em que a luta pelos direitos mais básicos custou a liberdade e a vida de muitos. A OAB de São Paulo, atualmente, está engajada e capitaneia um projeto em conjunto com o Ministério de Direitos Humanos, para a captação de recursos e construção do memorial da luta pela justiça. É uma luta por mais igualdade, mais liberdade, mais inclusão”, afirmou a presidente da OAB São Paulo, Patrícia Vanzolini.
"É uma alegria chegarmos a IX Conferência Internacional de Direitos Humanos. Eu sou a primeira mulher a presidir a Comissão Nacional dos Direitos Humanos, fundada em 1980. Pela
minha voz aqui neste palco, também falam as vozes de quem nos possibilitou chegar aqui. É a voz dos povos das florestas, é a voz das comunidades indígenas perseguidas, a voz daqueles assassinados ao ousarem o uso da sua identidade e a voz de defensores(as) dos Direitos Humanos. A OAB tem no seu DNA a defesa intransigente da democracia, da justiça social e dos Direitos Humanos, no decorrer desses quase 3 anos de gestão, a Comissão enfrentou inúmeros desafios e foram inúmeras oportunidades de entregarmos o nosso melhor trabalho", ressaltou a presidente da Comissão Nacional dos Direitos Humanos, Silvia Souza.
"Temáticas extremamente importantes, como a diversidade, a questão racial, a questão de gênero, a questão das minorias vulneráveis. Santa Catarina não poderia estar de fora, não é? Levaremos ao nosso Estado pautas extremamente importantes para nossa sociedade", comentou a presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/SC, Valéria Zanette.
Após a abertura, a programação da Conferência iniciou com o painel ‘Gênero e Raça’, ministrado pela Produtora Cultural, Educadora e Ativista, Ruth Venceremos; pela presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB/BA, Maíra Vida; pela presidente da OAB/SP, Patrícia Vanzolini e pela presidente da Comissão de Amparo e Defesa dos Povos Indígenas da OAB/AM e Líder da Comunidade Kamanari, Inory Kanamari.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC