A OAB Santa Catarina, por meio de sua Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero, realizará, no próximo dia 25 de junho, o seminário 'Existir, amar e respeitar: Do preconceito ao orgulho LGBTQIA+', a partir das 18h30, no Plenário da sede da Seccional, em Florianópolis. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas clicando aqui.

O evento tem como objetivo dar destaque para o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, celebrado no dia 28 de junho, sendo uma das datas mais importantes em termos mundiais e uma grande oportunidade para levantar e discutir pautas relevantes, além de debater sobre diversidade e direitos da população LGBTQIAP+ na sociedade brasileira. No total serão três mesas com diferentes temas (Saúde LGBTQIA+; Constitucionalidade de Projetos de Lei e Leis em desfavor das pessoas LGBTQIA+ e Crianças e Adolescentes LGBTQIA+), conduzidos por seis palestrantes.

Para Cláudia Prudêncio, presidente da OAB/SC, o debate é extremamente necessário, "Precisamos ouvir diretamente da população LGBTQIA+ as questões e desafios enfrentados diretamente, afinal, quem sente o preconceito e o não cumprimento dos seus direitos no cotidiano são eles. Uma das missões da Ordem é 'defender a constituição, a ordem jurídica do estado democrático de direito, os direitos humanos e a justiça social', e é isso que seguiremos sempre fazendo. Será um evento muito, muito importante, participem e façam deste um momento grandioso conosco", explica.

A presidente da Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero, Margareth Hernandes, ressalta que o Brasil é um dos países com um dos maiores índices de morte da população LGBTQIA+. "Eventos como esse são bastante necessários para que possamos levantar as pautas e discutirmos sobre os diferentes tipos de vulnerabilidades que a população LGBTQIA+ sofre. O Brasil é um dos países que mais mata população LGBTQIA+ no mundo, com destaque para pessoas trans e travestis. Precisamos escutar e a partir disso refletir e levantar pautas e discussões, para que possamos fortalecer a nossa luta para acabar com o preconceito", explica.