A OAB Santa Catarina, por meio das Comissões de Combate à Violência Doméstica e Direito da Vítima, Mulher Advogada e OAB POR ELAS, promoverá o debate "A representatividade das Mulheres nos 3 Poderes – Desafios e Avanços". O evento acontecerá no dia 2 de julho, a partir das 19h, no Auditório da OAB/SC, em Florianópolis. As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas clicando aqui.

A proposta do encontro tem o objetivo de reunir mulheres representantes dos três Poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário - para um diálogo sobre os desafios que as mulheres enfrentam na busca por igualdade de representação nos espaços de poder e liderança. Estarão presentes, como convidadas ao debate, a Vice-Governadora do Estado, Marilisa Boehm; a Desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Hildemar Meneguzzi de Carvalho e a Deputada Estadual, Luciane Carminatti, sob a mediação da presidente da Ordem catarinense, Cláudia Prudêncio.

Durante o encontro, cada participante terá a oportunidade de compartilhar sua perspectiva, desafios enfrentados e também soluções propostas para o enfrentamento e combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. O evento também é uma oportunidade para discutir questões diretamente relacionadas à violência doméstica, um problema grave que afeta a realidade e o cotidiano de muitas mulheres na sociedade brasileira.

A presidente da OAB/SC, Cláudia Prudêncio, destacou que o momento terá como objetivo fortalecer ainda mais as mulheres no cenário em que escolherem estar, além de ressaltar os desafios enfrentados diariamente. "Sabemos que ser mulher não é algo fácil e ser mulher em cargos de liderança e que antes eram, em sua maioria, representados por homens, é ainda mais difícil. Queremos que, a partir deste debate, possamos sair de nossa zona de conforto ainda mais, enxergar os desafios que cada uma enfrenta e nos abraçar, para juntas nos fortalecermos", enfatizou.

Para Denise Almeida Marcon, presidente da Comissão de Combate à Violência Doméstica da OAB/SC, o evento é uma grande oportunidade para promover a discussão sobre os temas e por meio da óptica das mulheres sobre o assunto. “A ideia é que com o compartilhar de experiências possamos juntos identificar obstáculos comuns e destacar estratégias eficazes, não apenas para promover uma representação mais equitativa, mas também encontrar formas concretas de combater a violência de gênero e promover a segurança e o bem-estar de todas as mulheres”, explica.