Em um encontro que se propôs a ampliar o olhar sobre o outro e sobre o direito sistêmico, profissionais da advocacia desbravaram significados, técnicas e metodologias na 1ª Reunião Aberta da Comissão. O encontro ocorreu nesta quarta-feira (3) na OAB/SC e recebeu a presidente da Comissão de Direito Sistêmico da OAB/SC, Eunice Schlieck; o advogado especialista, João Gilberto Rodrigues e o presidente da comissão especial de estudos em Direito Sistêmico da OAB/RJ, Sérgio Alexandre Cunha Camargo para narrar casos e discutir abordagem e aplicabilidade da modalidade.
“Essa foi a primeira atividade e nosso intuito é fazer dessa reunião um primeiro contato do tema com todos aqueles que se inscreveram para integram a Comissão. Queremos assim, dar as boas vindas e familiarizar os advogados e advogadas inscritos no edital, sobre o tema, a fim de demonstrar direito sistêmico pode ser utilizado nos mais variados ramos do direito , não apenas para o direito de família, como muitos pensam” afirmou a presidente da Comissão, Eunice Schlieck.
Em sua explanação, advogado João Gilberto Rodrigues demonstrou algumas das técnicas em práticas com os participantes da reunião e abordou a origem e significados no direito sistêmico. “O objetivo é trazer um olhar mais simples com a compreensão de que o direito sistêmico na verdade é o próprio direito a partir da perspectiva do campo fenomenológico. Nesse sentido, ampliamos nosso entendimento para visualizarmos as situações onde os indivíduos se reconhecem interdependentes ou independente dentro dos processos judicias. Ou seja, pessoas que experimentam as questões judiciais pela perspectiva da vitória e pessoas que as experimentam a partir da solução”, explicou.
O presidente da comissão especial de estudos em Direito Sistêmico da OAB/RJ, Sérgio Alexandre Cunha Camargo sobre a contribuição técnicas sistêmicas em prol da redução da sobrecarga no judiciário . “Vivemos um fenômeno, de 2016 pra cá, em que o Conselho Nacional de Justiça alerta para 26 milhões de novas ações judiciais impetradas no poder judiciário brasileiro. Um volume que representa mais de 10 % da população brasileira. Nesse sentido, o novo Código de Processo Civil prevê novas formas de alternativas para as soluções de litígios. O direito sistêmico tem esse intuito propor novas práticas à advocacia para que seja possível colaborar com toda a Justiça e com a sociedade Brasileira”, lembrou.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC