A partir de agora todos os instrumentos de coleta de dados da OAB/SC, como inscrição e atualização cadastral, deverão trazer a informação sobre a etnia dos advogados e advogadas catarinenses. A medida permitirá a produção de estudos mais detalhados do perfil da advocacia catarinense.
“Esse tipo de informação é fundamental para subsidiar o planejamento de políticas que levem em conta as necessidades específicas da diversidade da advocacia catarinense e, com isso, projetarmos melhores ações de inclusividade”, enfatizou o presidente da OAB/SC, Rafael Horn.
A presidente da Comissão de Igualdade Racial da Seccional, Caroline Vizeu, destaca que o mapeamento de advogados(as) negros(as) e indígenas inscritos na OAB/SC é de extrema importância na luta contra o racismo institucional, pois, em que pese a demografia brasileira contemplar, em sua maioria, pretos e pardos – correspondente a 55% da população (IBGE/2018) – o déficit étnico-racial nas carreiras jurídicas são alarmantes, não sendo diferente na advocacia.
“Esse cenário revela as consequências históricas do racismo estrutural, pelo qual se reforça a falta de pluralidade nas instituições. Diante disso, para que se construa a reparação do racismo institucional, é imprescindível localizar os profissionais inscritos e, a partir dos dados, promover políticas efetivas de acesso e de combate à desigualdade racial, com o fim de garantir a ainda não viabilizada diversidade étnico-racial”, destacou Caroline.
Para realizar sua atualização da cadastral e auxiliar no mapeamento do perfil da advocacia catarinense, clique aqui.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC