A OAB/SC reúne nesta quinta-feira (26) o Conselho Pleno da Seccional para, dentre outros assuntos, deliberar sobre o papel que cabe à entidade em momentos de crise política. Segundo o presidente Tullo Cavallazzi Filho, “há um sentimento, nas ruas, de indignação com tantos desmandos e denúncias, e a advocacia não está imune a ele”.
Cavallazzi disse também que “a OAB tem um papel histórico importante” e precisa avaliar o cenário para definir uma estratégia de atuação. “Nosso papel é garantir que autoridades policiais façam as investigações que precisam ser feitas, sem ingerências indevidas, e que os culpados sejam exemplarmente punidos, evidentemente preservado o amplo direito à defesa que todo o cidadão tem e que define um estado democrático”. O presidente alertou, porém, que “é preciso agir com cautela para que a atuação da OAB não se confunda com interesses partidários”.
Uma das propostas que vêm sendo estudadas é o ingresso em movimentos de entidades civis já consolidados junto à opinião pública, para defesa da reforma política e de um plano de combate à corrupção, que já são bandeiras da OAB. O resultado do debate na Seccional catarinense será levado ao Conselho Federal da OAB, a quem caberá encaminhar as ações propostas.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC