Cerca de 30 representantes de religiões de matriz africana de Florianópolis procuraram a OAB/SC para denunciar intolerância religiosa. O grupo reclama das constantes autuações feitas pela Prefeitura por problemas na acústica das casas de orixá, a partir de reclamações de vizinhos. E alegam que têm sido obrigados a paralisar as atividades, ainda que não seja feita a medição sonora nos espaços para comprovação dos fatos.
“Há uma intolerância geral em relação ao direito que temos de manifestar a nossa fé. Querem mudar a nossa relação com aquilo em que acreditamos”, diz Raquel Fronteira, integrante do Fórum das Religiões de Matriz Africana. “Nossos rituais não podem ficar confinados a uma caixa acústica”.
Apoiados pelo presidente da Comissão de Igualdade Racial, Fábio Coelho Dias, o grupo foi recebido no gabinete pela diretoria da OAB/SC e CAASC. O caso será avaliado pela Comissão de Igualdade Racial.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC