A Ordem catarinense, por meio da Comissão Estadual do Direito da Pessoa com Deficiência, trabalha em diversas frentes para que todos(as) advogados(as) com deficiência tenham garantia da inclusividade na advocacia estadual. O tema é relevante e será protagonizado durante o Seminário “A pessoa surda e o Judiciário”, no dia 30 de maio, às 19h, na sede da Seccional catarinense. A programação será realizada em parceria com a Comissão de Direito da Pessoa com Deficiência, da Subseção de Tubarão.
O Seminário debaterá questões que possam garantir a boa execução dos trabalhos por advogados(as) surdos(as) e com deficiência auditiva, bem como o amplo acesso à justiça da população surda ao Judiciário.
“A Seccional catarinense trabalha incansavelmente para romper barreiras geradas pela deficiência, visando proporcionar autonomia para nossos advogados e advogadas que exercem suas profissões e muitas das vezes têm seu direito de acesso ao judiciário limitado devido a sua condição”, afirmou a presidente da OAB/SC, Cláudia Prudêncio.
“O seminário será o momento para que todos os nossos colegas se sintam integrados ao Sistema OAB. Debateremos temas relacionados ao acesso amplo para o exercício da profissão”, disse Carla Ramos Gonçalves, presidente da Comissão Estadual de Direito das Pessoas com Deficiência.
A advogada e intérprete de Libras, também presidente da Comissão de Direito das Pessoas com Deficiência da Subseção de Tubarão, disse que enquanto advogada que está inserida na comunidade surda, “recebo muitos questionamentos de colegas advogados quanto aos processos que envolvem partes surdas que usam a libras como meio de comunicação. Muitos ainda não compreenderam a importância e o papel do intérprete durante as fases do processo. A advocacia catarinense e o Poder Judiciário precisam estar alinhados na luta pelo efetivo acesso à justiça, bem como dialogar sobre direitos linguísticos”, concluiu.
A programação completa e os palestrantes você pode conferir clicando aqui!
Assessoria de Comunicação da OAB/SC