Estimular a implantação de Políticas Públicas efetivas para o tratamento das famílias envolvidas em violência doméstica. Incentivar a criação de novas Comissões da Mulher Advogada nas subseções onde elas ainda não existem. E promover o fim da discriminação da mulher no acesso e promoções das carreiras jurídicas, incluindo a remuneração igualitária.
Este são alguns dos pontos destacados na Carta da 5ª Jornada Catarinense da Mulher Advogada, divulgada no fim da tarde desta sexta-feira (8), ao término das atividades em Jaraguá do Sul.
Ao longo de dois dias, o evento trouxe nove palestras que envolveram temática feminina, como coaching, empreendedorismo feminino, a diferença entre homens e mulheres na magistratura e as conquistas e os novos desafios da mulher na advocacia. Na tarde de sexta também houve um desfile de modas com as integrantes da Comissão da Mulher Advogada da subseção de Jaraguá, que apresentaram produtos da Elô Camisaria, de Jaraguá.
A 6ª Jornada Catarinense da Mulher Advogada deve ocorrer em março de 2015 – mês da mulher – em cidade ainda a ser confirmada.
Veja a carta na íntegra:
As participantes da V JORNADA CATARINENSE DA MULHER ADVOGADA ratificam as cartas anteriores e decidem tornar públicas as seguintes propostas:
1 – Promover a integração entre todas as Comissões da Mulher Advogada existentes nas subseções catarinenses e incentivar a criação de novas Comissões da Mulher Advogada naquelas que ainda não a possuem.
2 – Continuar na luta pelo reforço das ações do Conselho Federal e Seccional pela valorização das prerrogativas profissionais, respeitando a mulher advogada, buscando ampliar o mercado de trabalho com remuneração condigna.
3 - Buscar a eliminação de todas as formas de discriminação da mulher no acesso às carreiras jurídicas e nas respectivas promoções, pugnando pelo fim da distinção da remuneração.
4 - Incentivar a participação ativa da mulher advogada na sua Instituição, com ações efetivas, e escopo de estimulá-las a ocuparem cargos de gestão na mesma proporção dos advogados.
5- Pleitear de forma incisiva perante os órgãos competentes para que o papel do advogado/advogada seja imprescindível para que as mediações tenham de fato validade jurídica.
6 – Pugnar por implantação e divulgação de Políticas Públicas efetivas para o tratamento das famílias envolvidas em violência doméstica. Dando ênfase ao tratamento psicológico das vítimas e do agressor.
7 – Estimular através de programas, cursos e seminários a participação efetiva da mulher em todas as esferas da sociedade.
8 – Incentivar a Mulher Advogada a buscar sua capacitação como gestora do seu escritório, através de técnicas de autoconhecimento, como cursos de empreendedorismo e “coaching”.
9 – Consolidar a decisão de que ao final de cada Jornada da Mulher Advogada, as subseções interessadas em sediá-la manifestem-se no momento da leitura da carta de encerramento; e que seja realizado no mês de março, mês em que se comemora o Dia Internacional Da Mulher.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC