A OAB/SC realizou nesta terça-feira o I Seminário de Transgeneridade - Identidade, Cidadania e Transgenitalização da Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero. O evento que aconteceu das 14h às 21h no plenário da OAB/SC teve a coordenação da presidente da Comissão,  Margareth da Silva Hernandes. Cinco especialistas falaram sobre o tema sob três aspectos: Clínico, Jurídico e Social. Dentre eles, a cientista social Letícia Lans que abordou a transgeneridade e suas implicações sociais’ e a jurista Gisele Alessandra, primeira advogada trans a realizar uma sustentação oral no STF.

“O I Seminário de Transgeneridade e cidadania foi pensado com o intuito de ser o primeiro de muitos que  virão, trazendo todos os fatos relevantes deste segmento da sociedade, esclarecendo o público em geral, advogados e movimentos sociais LGBTI, nos aspectos científicos, jurídicos  e sociais. O objetivo dos eventos de nossa comissão é sempre de cunho esclarecedor e humanístico, visando a paz social, eliminando preconceitos e ligando os seres humanos numa rede só”, observou a presidente da Comissão e organizadora do evento.

O encontro teve ainda a abordagem técnica sob as apresentações dos cirurgiões plásticos José Carlos Martins Júnior e Cláudio Eduardo de Souza. Os profissionais de referências nacionais e internacionais em cirurgias de transgenia abordaram transgenitalização, feminização facial e cirurgias plásticas de redesignação. Em seguida, a advogada Margareth da Silva Hernandes falou sobre a naturalização do ser e o exercício da cidadania LGBTI.

“Pensamos em unir o conhecimento dos cirurgiões plásticos mais famosos da América Latina, sócios da Clínica Transgender Brasil, com duas casas, uma em São Paulo e outra em Blumenau, onde atendem as transexuais de todo o mundo nas cirurgias de transgenitalização e feminização facial com a psicanalista e mulher trans Letícia Lanz e a advogada Gisele Alessandra, a primeira mulher trans advogada a sustentar oralmente no STF. Com tanto conhecimento, temos a certeza de que foi um momento histórico para comissão”, finalizou Margareth.