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Falta de capacitação dos funcionários que atuam no transporte público da Grande Florianópolis, baixo número de ônibus adaptados e falta de linhas de ônibus foram alguns dos problemas apontados pelos painelistas durante o Seminário “Adequação do Transporte Público de Pessoas Idosas, com Deficiência ou Mobilidade Reduzida”, promovido pelas Comissões de Direito do Idoso e da Pessoa com Deficiência da OAB/SC, na terça-feira (12), na Seccional.
O evento contou com representantes do Poder Público, empresas de transporte público da Grande Florianópolis e entidades que representam a sociedade civil, além de palestra do Secretário de Estado do Planejamento e Superintendente Geral de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Grande Florianópolis, Cássio Taniguchi.
“Acessibilidade deve ocorrer desde o momento em que a pessoa sai de casa, com calçadas que sejam possíveis de caminhar e passar com um carrinho ou uma cadeira de rodas, e um caminho onde as pessoas com deficiência visual possam andar de maneira segura”, disse Tanoguchi, que prometeu para os próximos dias apresentar o novo modelo de infraestrutura para o BRT (Bus Rapid Transit) que ligará a Via Expressa, em São José, ao terminal central de Florianópolis.
Os veículos, disse o secretário, terão um padrão único de acessibilidade, “característica que qualquer transporte público decente do mundo deve ter”. O novo modelo ainda precisa ser aprovado pelo TCE/SC e passar por audiências públicas, mas a previsão é que entre em funcionamento em 2018 (1º trecho).
Presidente da Comissão de Direito do Idoso da OAB/SC, a advogada Marilene de Campos justificou o Seminário como uma forma de pressionar os entes públicos a buscarem soluções concretas para o problema. “Não queremos que esta seja apenas mais uma reunião sobre o assunto”, disse.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC