O presidente da OAB/SC, Paulo Marcondes Brincas participou nesta segunda-feira (23), do lançamento campanha do TSE pela ética e transparência e pelo combate à corrupção no financiamento das campanhas eleitorais, intitulada “Eleição com participação é eleição sem corrupção”. A cerimônia ocorreu na sala de sessões do Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, durante o evento “Justiça Eleitoral Itinerante”. O encontro teve a participação do presidente do TSE, ministro Luiz Fux, e dos ministros Jorge Mussi e Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, também do TSE.

A iniciativa da Justiça Eleitoral , que visa ao combate à corrupção , foi idealizada pela Secretaria de Controle Interno e Auditoria e produzida pela Assessoria de Comunicação Social do TRE-SC e pode ser acessada no site do Tribunal.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luiz Fux, destacou a função de uma Justiça itinerante é “mais importante do que conceder o acesso à Justiça ao cidadão. É a Justiça ir ao cidadão. A Justiça itinerante tem esse objetivo de ir ao cidadão que não tem condições de ir à Justiça Eleitoral,” considerou.

Já o ministro do TSE Jorge Mussi, lembrou a importância do fomento à consciência política para o país: “O evento concretiza o ideal de fortalecer a credibilidade da Justiça Eleitoral, em especial no que toca à transparência e à segurança do processo eleitoral. Eventos como este ampliam sobremodo a reflexão e o diálogo entre os operadores do direito eleitoral, culminando no fortalecimento do sistema eleitoral e político e, em consequência, na democracia brasileira.”

O presidente do TRE-SC, desembargador Ricardo Roesler, em seu discurso, avaliou que “estamos diante das eleições mais difíceis da história. Assim, é condição primeira para a campanha motivar o interesse ao eleitor, combater os ataques entre os candidatos e equipe eleitoral, e estimular que a desconstrução dos oponentes seja substituída por vieses mais positivos, apostando na contribuição que a política pode legar (???) à sociedade. É possível que, dessa forma, abandonando o descrédito, devolvamos à política a imagem e o papel que sempre lhe couberam no curso da história,” observou.