Com discurso emocionado durante o Conselho Pleno, na manhã desta sexta-feira (22), o advogado Renato Kadletz falou da honra em receber a Medalha João Baptista Bonnassis. A outorga homenageia o advogado pelos serviços prestados à Seccional e à advocacia catarinense. O processo para indicação da Medalha João Baptista Bonnassis, foi aprovado por unanimidade, na última sessão do Pleno, no mês de fevereiro, e teve como relator o conselheiro seccional Wolmar Giusti.

“Essa homenagem tem o propósito de reconhecer, um dos percursores da mudança comportamental e de gestão na OAB Santa Catarina e na Caixa de Assistência dos Advogados. Estamos muito satisfeitos em poder homenageá-lo por tudo que fez à advocacia catarinense”, afirmou o presidente da Seccional, Rafael Horn. A entrega da medalha ocorrerá  na sessão das turmas julgadoras no dia 16 de maio.

A presidente da CAASC, Cláudia Prudêncio, destacou a atuação do advogado à frente da Caixa. “Dr. Renato fez história durante sua gestão na CAASC, que foi marcada pela busca da transparência, conquista que se manteve durante as gestões seguintes”, afirmou.

Em sua fala, Kadletz agradeceu a homenagem e lembrou suas vivências frente à presidência da CAASC. “Cumpro o honroso dever de comparecer à esta sessão do Pleno para agradecer a indicação para ser agraciado com a Comenda João Baptista Bonnassis, maior outorga da advocacia catarinense. Nesses mais de 20 anos de dedicação à instituição, sempre procurei agir com espírito desarmado, com bom propósito e grandeza de debate”, afirmou o homenageado.

Kadetlz recordou ainda dos desafios da época e das mudanças que implementou em prol de mais transparência na gestão. “A maior lição que tive foi na minha própria instituição. Aqueles tempos exigiam mudanças drásticas. Fizemos inúmeras mudanças e nossas contas foram rigorosamente aprovadas nos três exercícios fiscais” recordou.

Por fim, o advogado ainda destacou a importância da instituição para a classe. “Entendo que a Ordem está acima de viés ideológico ou econômico. Ela não está tutelada ao Estado. É soberana, autônoma e independente e, com isso, legitimada para a defesa da sociedade. Defendo esses princípios, pois entendo que as sementes lançadas por esse grupo de luta, num passado, frutificaram. E o repensar do recomeço está nas mãos das novas gerações.”, finalizou Kadletz.