O 1º Seminário de Inclusão Social, Moda e Direito reuniu nesta quinta-feira (23), especialistas no assunto e representantes das Comissões de Direito da Moda, de Direito das Pessoas com Deficiência, de Igualdade Racial, e de Direito Homoafetivo e Gênero, que organizaram o evento em parceria.
Presente na abertura oficial, o presidente Paulo Marcondes Brincas, destacou o período de encerramento de sua gestão que se aproxima. “Entre as experiências mais difíceis que temos enfrentado à frente da Seccional sem dúvida o preconceito é uma delas, assim como a reação a qualquer tipo de iniciativa para afastá-lo. Observamos resistência na criação de projetos inovadores envolvendo, por exemplo, a jovem advocacia, a mulher advogada, os profissionais com deficiência ou até mesmo a instalação da Comissão de Direito da Moda”, comentou.
Paulo Marcondes Brincas ainda destacou que a inovação deve ser um de seus legados. “Nossa gestão vem buscando novos ramos, novidades, mais espaços profissionais, uma nova cultura na classe: inclusiva, solidária e menos litigiosa. Se essa gestão for lembrada no futuro, ficarei feliz que será, em parte, pelo esforço empreendido contra os preconceitos e pela construção do futuro envolvendo o bem-estar do advogado e advogada e das comunidades onde estamos inseridos e atuantes”, argumentou.
A presidente da Comissão de Direito da Moda da OAB/SC, Gisele Ghanem Cardoso falou acerca da proximidade entre os temas dos grupos temáticos de estudos na Seccional. “São supostamente distintos, mas tão complementares. De uma riqueza cultural grande, onde a moda surge como meio de expressão e arte. E oportunidade para nós enquanto advogados e advogadas integrantes de diversas comissões, avaliarmos como podemos ter mais igualdade entre as pessoas e a própria questão da justiça”, disse.
Já Carmem Iris Parellada Nicolodi, presidente da Comissão de Assuntos Culturais e Propriedade Intelectual da OAB Paraná lembrou a relevância do setor na região. “É uma honra estar aqui. Espero que sempre haja essa união entre as OAB’s do sul, pois temos uma força intelectual expressiva e estamos onde a produção de moda é majoritária. Somos potência industrial em relação ao país. Fico feliz em saber que, aos poucos, o ramo vem sendo estudado com cada vez mais seriedade, assim como ganhando espaço na Comissão Nacional e no Conselho Federal”, finalizou.
Também participaram da abertura oficial, a presidente da Comissão de Direito Homoafetivo e Gênero da OAB/SC, Margareth da Silva Hernandes; a presidente da Comissão de Direito das Pessoas com Deficiência, Ludmila Hanisch; e o presidente da Comissão de Igualdade Racial, Marco Antônio André.
A programação contou com dois debates: “A Relevância da Moda e do Direito para Integração Social” e “Novos Caminhos da Moda para Inclusão Social”. O evento teve ainda interpretação em LIBRAS e acessibilidade.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC