Em visita a Florianópolis, onde participa como palestrante do evento "Direito Sindical e do Trabalho Pós Reforma Trabalhista", realizado pela Associação Catarinense dos Advogados Trabalhistas (ACAT) e Federação do Comércio de Santa Catarina (FecomércioSC), com o apoio da OAB/SC, a Ministra do Superior Tribunal do Trabalho, Delaíde Alves Miranda Arantes, participou nesta quinta-feira (8) da sessão ordinária do Conselho Pleno da Seccional.
“A coincidência das datas foi muito feliz. Este é Conselho Estadual da OAB de Santa Catarina, órgão máximo deliberativo da instituição, como vossa excelência bem o sabe, pois participou ativamente da vida da OAB do seu Estado, Goiás. E suas palavras certamente serão muito bem-vindas”, disse o presidente da Seccional, Paulo Marcondes Brincas, saudando a presença da visitante.
Delaíde Alves Miranda Arantes foi indicada em lista sêxtupla pela Ordem dos Advogados do Brasil e por votação entre os ministros do Tribunal Superior do Trabalho, foi escolhida para compor a lista tríplice enviada pelo tribunal à Presidência da República. A Ministra ocupa o cargo pelo quinto constitucional desde 2011 e enalteceu a advocacia ao mencionar sua atuação.
“Sei que este é um colegiado muito importante. Fui duas vezes Conselheira Estadual e também Secretária-adjunta da OAB Goiás. É uma honra muito grande representar a advocacia. Estou ocupando com muita alegria uma cadeira que é reservada à profissão e não perderei essa perspectiva. Costumo sempre lembrar que a Constituição prevê essa destinação de vagas justamente para garantir a representação da sociedade. Se fosse para assumirmos mantendo uma postura de magistrados de carreira a Constituição seria letra morta. Temos tanto valor quanto aqueles que são selecionados por concurso público para a carreira da magistratura”, disse Delaíde.
A Ministra ainda comentou o processo eleitoral da Ordem, que está ocorrendo em diversos estados brasileiros e também em nível nacional. “Eu diria que estas eleições da OAB talvez sejam uma das mais importantes depois da realização da democratização do Brasil, porque nós vamos precisar trabalhar pela defesa da democracia, da cidadania, do Brasil e da própria advocacia, que é muito atacada. Vejo que nós temos uma agenda, que vai ser possivelmente, uma das mais apertadas dos últimos tempos”, avaliou.
Assessoria de Comunicação da OAB/SC