Diretor-tesoureiro da OAB/SC, Luiz Mário Bratti, propôs nesta sexta-feira (4), durante o Colégio de Presidentes da Seccional, que seja criada uma comissão de presidentes, com participação de conselheiros, para estudar mudanças no repasse de recursos para as subseções. Segundo ele, esta mudança será possível graças ao trabalho de saneamento das finanças da entidade, realizado durante todo o ano passado.
Ao explicar porque não foi possível aumentar o valor dos repasses ainda em 2013, Bratti fez um longo relato sobre o processo de organização das contas da OAB/SC. “Recebemos uma Seccional quebrada, sem livros fiscais, com dívidas vencidas, empréstimos bancários altos, repasses e pagamentos atrasados de fornecedores e R$ 30 milhões em anuidades vencidas, sendo R$ 17 milhões já prescritos”, disse. “Significa que mais da metade do que estava no balanço como receita a realizar, não tinha mais como ser cobrado”.
Segundo o Diretor, de 2013 para cá, o foco foi tentar diminuir a inadimplência. O esforço foi recompensado com a recuperação de R$ 4,24 milhões, ou seja, 4.655 mil advogados puseram em dia suas anuidades atrasadas – pagando ou parcelando os débitos. A inadimplência caiu de 33% para 23%. Além disso, quem não atendeu ao apelo para renegociar suas anuidades em atraso, teve o processo encaminhado para o Tribunal de Ética e Disciplina (TED) e para execução judicial, evitando que prescrevessem. “Hoje, podemos dizer que a Seccional está em dia com fornecedores, bancos e prestadores de serviço, em grande parte graças ao esforço que culminou com um aumento de receita de 9,9% em relação a 2012”.